No desafio de hoje regressamos uma vez mais
à terceira etapa da Taça do Mundo de Orientação de 2019, disputada na Suiça, em setembro de 2019 (Desafios 26 e 27).Desta vez vamos analisar a 17.ª pernada do escalão H21E:
A pernada apresenta um perfil descendente, com o ponto 17 a uma cota cem metros inferior à do ponto 16. Paralelamente, verifica-se que não existem constrangimentos significativos, com execeção de algumas zonas de vegetação densa, e existem alguns caminhos oblíquos que permitem um leque significativo de opções, ou, pelo menos, de variantes... analisar todas elas seria demasiado exaustivo, por isso, optámos pelas duas que mais se diferenciam: Opção A: seguir a pernada até ao cruzamento de caminhos, seguindo pelo da esquerda e descer pelo trilho junto às falésias. Cruzar o caminho e atacar o ponto a partir do monte de terra. Opção B: seguir a pernada até ao cruzamento de caminhos, descendo pelo da direita. Seguir pelo caminho à curva de nível e sair pelo aceiro até ao ponto.
Analisando os perfis, verifica-se que as opções são equivalentes, não havendo fator diferenciador. No entanto, se olharmos atentamente para o mapa, reparamos que a qualidade dos caminhos difere entre as duas opções. Esse fator e a capacidade de simplificação podem ser decisivos nesta escolha...
Vejamos de seguida as opções dos atletas:
Verifica-se que, independentemente da opção, os tempos dos atletas são muito equilibrados, com metade dos registos a entrarem numa diferença inferior a vinte segundos. Daniel Hubmann, com uma variante intermédia entre A e a B a registar 3:43, um segundo mais rápido do que Milos Nykodym que seguiu pela B, mas atacou o ponto pelo caminho da direita. Olav Lundanes, na A, foi quatro segundos mais lento...
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