sexta-feira, 28 de outubro de 2022

XLIV Campeonato Nacional Militar de Orientação

Decorreu entre os dias 26 e 28, na Marateca, o XLIV Campeonato Nacional Militar de Orientação, numa organização da Comissão de Educação Física e Desporto Militar, com o apoio técnico da Associação da Força Aérea Portuguesa (AFAP) que contou com a participação de 105 atletas em representação das equipas da Marinha, Exército, Força Aérea, GNR e PSP.

Estiveram presentes onze atletas do CAOS em representação de quatro equipas, sendo de destacar os pódios conquistados por Tiago Lopes (2.º no H40) e Lídia Santana (3.ª em D45).

Exército: 
H35 - Flávio Figueiredo - 12.º
H40 - Nuno Pedro - 5.º
H40 - José Rodrigues - 10.º

Força Aérea:
D21 - Irina Soares - 7.ª
H40 - Emanuel Guerreiro - 11.º
D45 - Lídia Santana - 3.ª

GNR:
H40 - Tiago Lopes - 2.º
H40 - Arlindo Varela - 4.º
H40 - Paulo Silveiro - 7.º
H50 - Narciso Santos - 7.º

PSP:
H50 - Gualter Fernandes - 11.º

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Águeda City Race

 Dois jovens do CAOS no pódio...

Águeda recebeu mais uma prova de Orientação Urbana, numa organização do Clube de Aventura da Bairrada, pontuável para o Circuito Portugal City Race.

Apesar da ameaça de intempérie, que acabou por não se concretizar, o CAOS compareceu com sete atletas.

E se nos adultos os resultados ficaram aquém das expetativas, os nossos miúdos voltaram a cumprir, com dois segundos lugares: 

João Pedro, em Juvenis Masculinos, completou os 6,4 km da prova em 39:28, a quatro minutos do vencedor, Tiago Oliveira do CPOC.

A competir dois escalões acima do seu, Juliana Pedro foi igualmente segunda, completando os 5,3 km do percurso em 47:27, a apenas quatro minutos da vencedora, Beatriz Ribeiro dos Amigos da Montanha.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

1.º Rogaine da Escola das Armas - Análise dos Percursos

 Qual a melhor estratégia?


No final da prova, o elemento comum a todas os opiniões era a dureza do percurso...

De facto, ao contrário do que vem sendo habitual na maioria das provas de Rogaine, o traçado do 1.º Rogaine da Escola das Armas, com uma distância total de sessenta quilómetros e um desnível acumulado superior a mil e quinhentos metros, não permitia a nenhuma equipa realizar todos os controlos, nem mesmo aos melhores "BTTistas".

Por outro lado, os constrangimentos de circulação na vila de Mafra (que incluíram a realização, no Parque Desportivo de Mafra, da eliminatória da Taça de Portugal entre o Mafra e o Marítimo) e as restrições de acesso na entrada na Tapada Militar (condicionada a um único portão) tornavam a definição da estratégia inicial, um ponto fulcral da prova, uma vez que as equipas se deparavam com dois a três quilómetros de prova sem qualquer pontuação.

Paralelamente, a orografia de Mafra, situada num planalto, mas com vales profundos até à costa, exigia uma leitura atenta do relevo e uma gestão cuidada do tempo de regresso.



Para facilitar a visualização das opções das equipas, carregámos como percurso formal a opção genérica de cada equipa, obtendo assim uma ordem de grandeza da distância percorrida. Abaixo pode consultar a análise dos percursos, separadamente na vertente BTT e Pedestre:

Na BTT compensava claramente abdicar da parte dois e assumir o risco de atravessar o mapa até ao limite oeste, onde a valorização dos controlos era superior, mas as equipas não podiam dispersar-se a amealhar pontos de baixo valor pelo caminho, sob pena de ficar sem tempo para o retorno...

Na matriz abaixo apresentam-se os controlos realizados por cada equipa:

Nota: os valores quilométricos apresentados, além de serem lineares, não estão à escala, uma vez que o mapa base foi feito numa imagem com montagem entre os dois mapas. 

A opção mais eficaz foi claramente a da equipa do NADA, com uma boa segmentação do terreno por planaltos e com as travessias das linhas de água a serem efetuadas a montante, onde o desnível era menor, o que lhes permitiu amealhar quase todos os pontos exteriores, abdicando da segunda parte, na Tapada Militar, onde os controlos tinham maior exigência técnica, com vários fora de caminhos...

Consulte aqui as opções das equipas da BTT e a matriz de passagem por cada controlo.

Na vertente pedestre, o risco de ir à parte oeste era consideravelmente superior, devido ao elevado tempo de retorno, quase sempre em subida.

As opções mais lógicas passavam por explorar os dois planaltos (parte norte e centro do mapa) e gerir o tempo "sobrante" nos controlos da Tapada Militar (parte 2).

Os principais desafios residiam na transição entre os dois planaltos e na gestão da travessia da vila de Mafra, que tinha muito baixa pontuação.

Na matriz abaixo apresentam-se os controlos realizados por cada equipa:


Os erros mais comuns foram a sobrevalorização das capacidades da equipa, com apostas demasiado audazes que obrigaram a regressos "épicos", por estrada, sem qualquer pontuação, as mudanças de estratégia a meio da prova, que fizeram algumas equipas acumular quilómetros com baixas pontuações e a opção por começar pela segunda parte, que obrigou as equipas a passar três vezes pela entrada da área militar, acumulando desnecessariamente distancia não pontuada (se tivessem realizado primeiro os controlos da carta militar só teriam percorrido uma vez o itinerário de entrada)...

Curiosamente, a opção mais remuneradora não seguiu a lógica apresentada.

De facto, a equipa do CP Abrunheira, escudada na segurança conferida pela capacidade fisica dos seus atletas, fez uma aposta ao nível das opções das equipas da BTT, varrendo o planalto norte até ao mar o que lhes permitiu amealhar as pontuações mais elevadas e gerindo o regresso, que ainda lhes permitiu recolher mais alguns pontos "na passada", tudo isto, dentro do tempo limite (com uma folga de 36 segundos!).


Consulte aqui as opções das equipas e a matriz de passagem por cada controlo.

terça-feira, 18 de outubro de 2022

1.º Rogaine da Escola das Armas

 Campeões Ibéricos de Rogaine coroados em Mafra!


Mais de centena e meia de atletas estiveram este fim de semana em Mafra para disputar o Campeonato Ibérico de Rogaine, numa organização conjunta entre a Escola das Armas e o Clube de Aventura e Orientação de Sintra.

O Rogaine é uma vertente da orientação que privilegia a estratégia. As equipas de 2 a 5 elementos recebem um mapa com os controlos valorizados de acordo com a dificuldade física e técnica e definem a sua estratégia para realizar a pontuação máxima dentro do tempo disponível.

A competição pedestre, em que se disputaram os títulos ibéricos, contou com a presença de 41 equipas distribuídas por três escalões etários e três classes (masculinos, femininos e mistos), num percurso com tempo limite de quatro horas (trinta minutos de tolerância, com penalização de um ponto por minuto).



Na Elite Masculina, o destaque vai para a vitória folgada da equipa do CP Abrunheira, que contabilizou 131 pontos, mais 39 do que a equipa vice-campeã.

Nas senhoras, a equipa ITACA também se destacou, realizando 71 pontos e uma margem de 23 sobre as vice-campeãs.

Na Elite Mista, a Equipa CPOC Mag8 sagrou-se campeã ibérica, realizando 89 pontos, com uma vantagem de 28.

Nos escalões veteranos, o domínio foi das equipas portuguesas, com Saca-Trilhos (H40), GDU Azoia (D40) e GD 4 Caminhos (MX40).

Nos escalões de superveteranos, o domínio foi espanhol, com as vitórias da Iberia (H55) e da AROMON (MX55).

Na vertente BTT participaram 18 equipas, com o grande destaque para a equipa do NADA que realizou uns impressionantes 147 pontos, após sofrer uma penalização de 19 pontos, por tempo excedido.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

IX CAOM: dois jovens do CAOS são Campeões Nacionais

Dinis Lopes alcançou o título de Sprint, em H18 e João Pedro o de Distância Longa, em H16!

Santiago do Cacém acolheu os Campeonatos Nacionais de Sprint e de Distância Longa, integrados na nona edição do Costa Alentejana O Meeting, numa organização do Clube de Orientação e Aventura do Litoral Alentejano que contou com a participação de cerca de três centenas de atletas.

O Campeonato Nacional de Sprint disputou-se na vila de Santiago do Cacém, apresentando percursos de alguma exigência física, com as partidas na Quinta do Chafariz, a parte mais baixa do mapa, e chegadas lá no alto, no Parque de Feiras e Exposições.

O CAOS participou na prova com 16 atletas.

O grande destaque vai para o título de campeão nacional conquistado por Dinis Lopes no escalão H18, ao registar o tempo de 12:26, com uma vantagem de meros sete segundos sobre Rodrigo Lima, dos Amigos da Montanha e com o vencedor do ano passado (em H16) Miguel Manso em terceiro, já a um minuto e meio.

Os nossos atletas alcançaram ainda mais três pódios do CN Sprint, com Gabriel Lopes, em H14, Tiago Lopes, em H40 e Sandra Florentino em D50 a alcançarem o terceiro lugar dos respetivos escalões.


No domingo, o Campeonato Nacional de Distância Longa disputou-se no mapa de Santo André e Santa Cruz (onde, em abril, se disputou o Campeonato Nacional de Distância Média de Ori-BTT), com partida e chegada junto ao Parque Black Pig, num terreno típico de montado alentejano, com uma vasta rede de caminhos que potenciava a simplificação das opções e a capacidade física dos atletas.

O CAOS voltou a apresentar-se com 16 atletas, melhorando os resultados do dia anterior.

Desta vez, o destaque vai para João Pedro, que se sagrou campeão nacional no escalão H16, ao concluir a prova em 1:05:19, com uma vantagem de três minutos sobre André Pereira do GDU Azóia e de quase cinco minutos sobre o terceiro classificado, Dinis Santo do COC.

A surpresa do dia surgiu no escalão de D14, com Juliana Pedro (ainda no primeiro ano de D12) a alcançar o segundo lugar a quatro minutos da vencedora, Beatriz Ribeiro, dos Amigos da Montanha.

Os nossos atletas registaram ainda mais três lugares de pódio, com Dinis Lopes e Tiago Lopes a serem vice-campeões, respetivamente, em H18 e H40 e com Sandra Florentino a repetir o terceiro lugar, em D50.




No computo geral do Troféu "IX CAOM", cinco pódios para o CAOS, destacando-se as vitórias de João Pedro, em H16 e Irina Soares em D21A, os segundos lugares de Dinis Lopes, em H18 e Juliana Pedro, em D14 e o terceiro de Tiago Lopes, em H40.


Coletivamente o clube alcançou o oitavo lugar entre os 33 clubes presentes, numa classificação dominada, uma vez mais, pelo Grupo Desportivo União da Azóia.




domingo, 2 de outubro de 2022

XVII Ori-BTT do NADA

 Dois títulos nos escalões jovens e 4.º lugar coletivo!


Albergaria dos Doze acolheu mais uma prova da Taça de Portugal de Orientação em BTT, marcando o regresso do NADA - Núcleo de Aventura e Desportos de Albergaria dos Doze à organização de grandes eventos nacionais.
A prova integrou duas etapas, com o Campeonato Nacional de Distância Longa, no sábado e uma prova de distância média no domingo.
Num dos melhores terrenos do país para a modalidade, o número de atletas presentes esteve longe de fazer jus à qualidade das provas, com mapas desafiantes física e tecnicamente.

O CAOS esteve presente com cinco atletas.

No sábado, os nossos jovens voltaram a conquistar títulos, com Juliana Pedro, em D13 e João Pedro, em H15, ambos sem oposição...

Em Veteranos Masculinos 1, a nossa equipa foi vice-campeã, batida pelo excelente desempenho dos atletas da ADM - Orimondego.

Na classificação geral de clubes o CAOS alcançou o 4.º lugar entre os 16 clubes em prova.