No desafio de hoje analisamos a décima segunda pernada do percurso de distância longa do escalão M21 da Norsk Cup 2018, disputada em 23 de junho, em Oslo.
A pernada tem cerca de 1,5 km e decorre em encosta, cruzando várias reentrâncias e esporões. As reentrâncias são pantanosas (como a prova foi disputada no início do verão, não deverá ser um grande constrangimento) e os esporões apresentam muitas áreas de vegetação densa que condiciona a navegação e a velocidade. Desta forma identificamos três opções:
Opção A: pela esquerda, aproveitando os trilhos existentes, seguindo à curva de nível e atacando o ponto pela reentrância / colo.
Opção B: seguir a linha.
Opção C: pela direita seguindo pelo trilho e caminho e atacando o ponto a partir do topo das colinas.
Analisando o perfil das opções, constata-se que a B replica o perfil da pernada, poupando algum desnível ao evitar os pontos mais elevados, sem um acréscimo significativo da distância.
A opção C, em troca de um aumento de 200 metros na distância, consegue reduzir o desnível evitando a primeira colina e simplifica a navegação utilizando caminhos e atacando o ponto a partir de referências mais seguras (colinas em áreas abertas).
A opção A elimina quase todo o desnível e faz a maior parte da distância por trilhos, mas acrescenta quase 500 metros à distância.
Opções dos atletas:
De acordo com os dados GPS disponíveis, nenhum atleta escolheu a opção C, sendo que a maioria escolheu a B ou uma variante intermédia entre a A e a B.
O melhor registo coube a Yngve Skogstad, com 7:59, pela opção B. O melhor registo pela A pertenceu a Jon Osmoen, a perder cerca de 40 segundos.
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